Ele está em toda parte. Grande ou pequeno, simples ou ornamentado, de parede ou de pulso, com ponteiros ou digital. O relógio é um objeto fundamental na vida de praticamente qualquer pessoa que vive na cidade. Se hoje é tão simples nos programarmos de acordo com as 24 horas que temos disponíveis diariamente, como será que era quando o relógio, tal qual o conhecemos, ainda não existia?
Na época em que o homem vivia apenas da agricultura e ainda não havia a escrita, a medição do tempo começou a ser feita com uma simples haste (conhecida por gnômon ou obelisco), um pedaço de madeira qualquer preso ao chão ou a um tronco de uma árvore. Os raios solares, ao passarem por essa haste, faziam com que a sombra projetada se deslocasse ao longo do dia. A partir daí foi possível, ainda que rusticamente, ter uma ideia da duração do tempo, mas apenas enquanto a noite não chegava, já que com ela a tal haste não tinha serventia alguma.
(imagem presente no site Baixaki)
Na fase seguinte à do sol, veio a da água, ainda antes de Cristo. A clepsidra, também chamada de “relógio hidráulico” ou “relógio de água”, era um recipiente comprido, feito de vidro, no meio do qual havia um pequeno orifício por onde a água que estivesse na parte de cima pudesse passar e chegar à parte de baixo. Quando uma das partes estivesse cheia, bastaria virar o aparelho de cabeça para baixo a fim de que a água voltasse a escoar para o outro lado. A invenção grega havia acabado com o problema em medir o tempo durante a noite, mas, em lugares onde fazia muito frio durante o inverno, a água do “relógio hidráulico” congelava.
Para saber mais a respeito da evolução dos relógios, desde o de sol até os mais modernos, confira aqui a cronologia da invenção desses instrumentos. Na quinta-feira, leia mais curiosidades sobre os relógios. Dessa vez, histórias de quem trabalha em meio a vários deles. Não perca!
O “relógio de sol”, uma atração turística importante até hoje em muitas cidades, foi inventado, acredita-se, ou pelos egípcios ou pelos babilônios, cerca de 3.000 a.C. Foi um grande aperfeiçoamento em relação ao modelo anterior, o primeiro inventado para dar alguma noção de tempo ao ser humano. Apesar da criação do “relógio de sol”, não havia como ter precisão dos minutos e segundos, mas somente das horas. Isso, é claro, quando o tempo ajudava, ou seja, quando nem a chuva nem as nuvens encobriam os raios solares que deveriam incidir sobre o tal relógio.
Na fase seguinte à do sol, veio a da água, ainda antes de Cristo. A clepsidra, também chamada de “relógio hidráulico” ou “relógio de água”, era um recipiente comprido, feito de vidro, no meio do qual havia um pequeno orifício por onde a água que estivesse na parte de cima pudesse passar e chegar à parte de baixo. Quando uma das partes estivesse cheia, bastaria virar o aparelho de cabeça para baixo a fim de que a água voltasse a escoar para o outro lado. A invenção grega havia acabado com o problema em medir o tempo durante a noite, mas, em lugares onde fazia muito frio durante o inverno, a água do “relógio hidráulico” congelava.
Assim como a clepsidra, a ampulheta foi um instrumento bastante difundido para se demarcar a passagem do tempo. Sua principal diferença para o “relógio de água” era a matéria-prima: no caso da ampulheta, areia fina em vez de água. O “relógio de areia”, cujo desenvolvimento é atribuído aos egípcios, podia ser feito de madeira e metais nobres, como ouro e prata, que adornavam o recipiente de vidro que continha a areia. Durante a Idade Média, a ampulheta foi bastante utilizada, mas foi também nessa época que os relógios começariam a ganhar o rosto que têm hoje.
Os primeiros relógios mecânicos, ao serem instalados nas igrejas, permitiam aos fiéis saber os horários das celebrações de missas e de outros acontecimentos das pequenas vilas e cidades, pois geralmente funcionavam – e ainda funcionam – com sinos que são tocados regularmente pelos religiosos dos templos. A diminuição no tamanho dos relógios mecânicos levou à produção cada vez maior de finas obras de arte que não só marcavam a passagem do tempo, mas serviam também para ostentar riqueza e poder em várias residências e palácios da Europa.
(imagem presente no blog Meus Sonhos de Consumo)
(imagem presente no blog Meus Sonhos de Consumo)
Relógios de parede com pêndulo, relógios de mesa movidos à base de corda, enfim, uma infinidade de evoluções que fizeram grandes e pesadas máquinas chegarem, aos poucos, nos relógios de bolso e de pulso com os quais convivemos. Além disso, inovações como o cronômetro, o relógio à prova d’água e a ausência de ponteiros nos modelos digitais facilitaram ainda mais a vida de quem, a cada dia correndo mais contra o tempo, não imagina ter um instrumento que não trabalhe com exatidão, com precisão.
E você, trocaria seu relógio de pulso, seja ele digital ou analógico, por algum daqueles mais antigos? Que tal o de sol para o dia, o de água para a noite e o de areia para sair de casa? Alguém adere à proposta?
E você, trocaria seu relógio de pulso, seja ele digital ou analógico, por algum daqueles mais antigos? Que tal o de sol para o dia, o de água para a noite e o de areia para sair de casa? Alguém adere à proposta?
Para saber mais a respeito da evolução dos relógios, desde o de sol até os mais modernos, confira aqui a cronologia da invenção desses instrumentos. Na quinta-feira, leia mais curiosidades sobre os relógios. Dessa vez, histórias de quem trabalha em meio a vários deles. Não perca!
2 comentários:
Sou uma completa dependente do bom e velho relógio de pulso. Particularmente, prefiro os de ponteiro (acho que a hora é mais verdadeira neles).
Muito bom o post!
Eu também não vivo sem meu relógio de pulso, e de ponteiros! Já cheguei a ter um modelo digital, mas, assim como você, prefiro mesmo ver os ponteirinhos se mexendo com o passar do tempo! Obrigado pelo elogio! Até mais!
Postar um comentário