quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O USUÁRIO E O ESPECIALISTA

No post anterior, o Imagine Viver Sem falou sobre a história do computador. Nesta semana, é a vez de outras pessoas dizerem alguma coisa sobre essa invenção. A primeira a falar é Maria da Consolação Soares, que, em uma conversa com Fernanda Reis, contou um pouco da sua relação com o invento.

“É uma coisa muito interessante. Algo em que não dá para acreditar. Um invento extraordinário!”. É assim que a dona-de-casa Maria da Consolação Soares começa definindo uma das invenções mais revolucionárias do século XX: o computador. Por ter vivido boa parte de sua vida sem depender desse invento, ela fala de suas impressões a respeito da invenção e conta o que pensava antes de ter contato com o computador: “Há 20 anos, a gente ouvia falar assim: 'Daqui a algum tempo, vamos poder ver uma pessoa e conversar com ela, mesmo estando em lugares diferentes'. Eu ficava imaginando como seria isso. Como poder falar com uma pessoa que está em outro lugar e vê-la ao mesmo tempo? Teria jeito? Hoje eu percebo que sim, que isso é possível com computador”.

Consolação fala também que o seu contato mais direto com o chamado PC (abreviação da expressão em inglês personal computer) se iniciou há dois meses, quando começou a fazer aulas de informática: “Para mim, o computador era um mistério. Achava muito estranho e tinha medo de mexer, tinha medo de estragar. No meu primeiro dia de aula, eu até perguntei ao professor: 'Pode mexer aqui? Não vai estragar, não?' E ele disse: 'Não, não vai, não. Pode mexer sem problemas'. Aí, isso me tranquilizou, me deu mais coragem. Eu tinha medo de estragar e depois não ter conserto”.

Ela conta que a vontade de não depender mais dos outros para digitar um texto ou para fazer uma pesquisa na internet foi uma das razões que motivou sua procura por um curso de informática: “Eu comecei a fazer aula porque senti necessidade. Quando eu precisava de um texto digitado, tinha que pedir para alguém fazer, e nem sempre as pessoas tinham tempo”. Mas ela confessa que o principal motivo para entrar no mundo da informática foi a vontade de se comunicar com seus filhos: “O computador é útil para mim porque eu tenho filhos que moram fora e conversar pela internet fica bem melhor. Assim, tenho notícias deles com mais facilidade”.

Maria da Consolação se mostra satisfeita com as aulas de informática e diz não ver a hora de poder bater longos papos com seus filhos pela internet. Ao fim da conversa, questionada se o computador foi um bom invento, Consolação, num misto de riso e empolgação, diz: “Claro que sim! Obrigada, meu Deus, pela inteligência do homem e por ter lhe dado a capacidade de criar algo tão incrível como o computador!”.

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O segundo depoimento sobre o computador é de Rogério Pascini. Ele é analista de sistemas da Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância (CEAD) da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e fala sobre a importância desse invento para a sociedade, para os cursos a distância e para sua própria vida.
Acompanhe no áudio abaixo o bate-papo que Mateus dos Santos teve com Rogério.

Se quiser, você também pode ouvi-lo e baixá-lo clicando aqui.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

COMPUTADOR: O INÍCIO DE TUDO

Quem, nos dias de hoje, consegue se imaginar vivendo sem o computador? E mais: quem sabe dizer qual é sua história de criação? Essa máquina que revolucionou o século XX e mudou a vida de muita gente percorreu todo um processo de evolução para chegar aos pequenos notebooks que temos hoje. Pode-se dizer que o início de tudo é o ábaco, um calculador decimal operado manualmente. Ele é considerado o primeiro dispositivo que facilitou o processamento de informações pelo homem. Mas, para facilitar mais ainda os cálculos, Blaise Pascal (1623-1662) construiu a primeira calculadora mecânica, que poderia somar e subtrair.

O Ábaco
(Imagem retirada de doufer.com)

Dando continuidade à sequência de invenções, Charles Babbage (1792-1871), responsável por outros inventos, como o velocímetro, desenvolveu, em 1833, um computador analítico. O funcionamento da máquina se dava por meio de basicamente quatro dispositivos: o moinho, um dispositivo de entrada, o armazém e um dispositivo impressor. O moinho era uma máquina que somava com precisão de até 50 casas decimais. O dispositivo de entrada servia para ler cartões perfurados que apresentasse números (dados) e instruções para trabalhar com os dados. Esses números dos cartões ou, então, o resultado dado pelo moinho eram armazenados em um dispositivo de memória: o armazém. Os dados tinham que ter uma saída, que, no caso, era o dispositivo impressor.

Essa invenção, embora avançada para a época, acabou fracassando porque o funcionamento era à base de vapor e as peças eram fabricadas manualmente. Mesmo assim, Babbage é considerado o precursor do computador. Estamos falando da máquina, porque quanto ao software a precursora é a matemática Ada Augusta Byron, que ajudou Babbage na construção do dispositivo. Mas isso é assunto para outras postagens.

O Colossus
(Imagem retirada de netangola.com)

Após uma série de evoluções, chegou-se ao primeiro computador eletrônico programável – o Colossus. Criado em 1943, época em que o mundo era palco da Segunda Grande Guerra (1939-1945), a máquina desenvolvida por Alan Turing foi usada para criptogafar dados e quebrar códigos. Para a época, isso simbolizou um grande avanço e auxiliou nas estratégias bélicas dos países envolvidos no conflito.

Desde então, o computador não parou de evoluir. A primeira versão eletrônica digital de grande porte foi apresentada ao mundo em 1946, por John Mauchly e J. Presper Eckert. O
ENIAC, Eletronic Numerical Integrator and Calculator, tinha por finalidade efetuar cálculos balísticos para o exército. Só para se ter uma noção do tamanho, ele ocupava uma superfície de 167m², pesando 27 toneladas.

O ENIAC
(Imagem retirada de explora.cl)

Pensando no tamanho dos computadores portáteis existentes hoje em dia, fica difícil acreditar que um dia essas miniaturas tiveram esse tamanho todo, mas tiveram! Independente do tamanho, o computador sempre representou um avanço para as sociedades que acompanhavam as etapas de seu desenvolvimento, levando praticidade ao cotidiano das pessoas. Na próxima postagem apresentaremos os impactos que esta invenção causou na época em que foi apresentada à sociedade, através de depoimentos pessoais e do ponto de vista de um especialista.

Abaixo segue um vídeo que apresenta a história do computador contada em aproximadamente cinco minutos. Assista e confira mais detalhes sobre a história de criação desse invento que, para a sociedade moderna, é difícil imaginar viver sem.

(O vídeo foi retirado do site YouTube)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O QUE ESTAMOS INVENTANDO

Imagine Viver Sem computador, celular, máquina de lavar, ferro de passar roupa, fogão a gás, relógio, televisão, rádio, geladeira, micro-ondas etc. Hoje em dia parece impossível viver sem essas invenções que trazem praticidade e conforto à nossa vida.

Mesmo usando esses objetos diariamente, muitas vezes não conhecemos sua história. Nossa intenção aqui é trazer informações sobre a criação do invento, a época em que foi desenvolvido e as mudanças que causou na sociedade a partir de seu uso.

O Imagine Viver Sem vai abordar esses temas através de depoimentos de usuários e de entrevistas com estudiosos no assunto. Os depoimentos serão sobre o impacto que certa invenção teve na vida de alguém a partir do primeiro contato com a novidade. Também será relatada a importância que essa novidade ainda tem no cotidiano dessa pessoa. Já o estudioso vai falar sobre o contexto histórico da época em que o invento surgiu, bem como as transformações geradas na sociedade. Os depoimentos e entrevistas vão aparecer em forma de texto ou de áudio (podcast).

As imagens utilizadas nas postagens serão retiradas da internet e possuem apenas a função de ilustrar os assuntos tratados, assim como as figuras que identificam o blog (a câmera fotográfica, o rádio, o telefone, o relógio, a calculadora e as identidades visuais do Gmail, YouTube e Windows Live Messenger).

Ficou curioso para saber sobre as invenções sem as quais você não imagina viver? Então acompanhe nossas postagens, sempre às quintas-feiras, aqui no Imagine Viver Sem. O blog é produzido por Fernanda Reis, Jéssica Marçal e Mateus dos Santos, alunos do curso de Comunicação Social/Jornalismo, da Universidade Federal de Viçosa, para a disciplina Preparação e Revisão de Originais (Multimídia), mais conhecida como Webjornalismo. Se você tem curiosidade de saber como importantes inventos foram criados e adaptados ao nosso dia-a-dia, tenha certeza de que nós também vamos nos surpreender com a histórias dessas inovações que mudaram nossas vidas!