sexta-feira, 27 de novembro de 2009

UM MEIO DE COMUNICAÇÃO COM MÚLTIPLAS FUNÇÕES

Quem não se lembra das tão populares salas de bate-papo, os famosos chats, como os dos portais Terra e UOL? Contendo salas as mais variadas possíveis, categorizadas desde amigos e cidades até sexo e religiões, os chats fizeram parte da vida de muitos internautas antes que eles conhecessem o MSN (atual Windows Live Messenger). É o caso de Fernando Nardy, estudante de Comunicação Social/Jornalismo, que até 2004, quando passou a utilizar o MSN para se comunicar com seus amigos, tinha o costume de frequentar salas de bate-papo para interagir com outros internautas.

Enquanto muitos adolescentes e jovens chegam a ficar durante horas conectados à internet, para a prática de jogos considerados violentos, Fernando conta que o tempo máximo que já ficou plugado no Messenger foi cerca de 10 horas ininterruptas, entre dez horas da noite e oito horas da manhã. "Especialmente em feriados e nas férias, quando eu saio de Viçosa e vou para casa, é que eu aproveito bastante para passar a noite inteira no MSN. Conforme o horário vai avançando, o número de contatos online vai diminuindo, mas sempre sobra alguém com quem eu possa conversar", diz.

Nem só para conversar com os amigos serve o Messenger. Reunir-se com os integrantes de um grupo para organizar aspectos de um trabalho acadêmico também já foi uma das utilidades encontradas por Fernando no serviço de mensagens instantâneas. "Além de a gente ter se reunido para discutir os temas e dividir as tarefas que cada um iria fazer, eu já agendei entrevistas com alguns dos meus contatos através do MSN", lembra.

Sobre a existência de verdadeiras amizades virtuais, Fernando acredita nelas, pois ao longo dos seis anos em que está no Messenger conseguiu não somente amigos duradouros, mas algo a mais. "Em certa ocasião, eu comecei a conversar com uma pessoa de uma cidade diferente da minha. Uma afinidade tão grande surgiu entre nós que chegamos a nos encontrar pessoalmente duas vezes. Eu até 'fiquei' com essa pessoa, não foi nada tão sério, mas foi o que aconteceu", confidencia.

Se, mesmo ao morar na mesma cidade que os pais e irmãos moram, já é difícil para muitos imaginar viver sem MSN, em virtude dos amigos que vivem fora, para quem mora distante dos parentes, então, é praticamente impossível ficar sem manter contato com eles pela internet. "Aqui em Viçosa, o MSN é um importante canal de contato com meus familiares, além do telefone. Nesse caso, eu gosto de iniciar conversas com áudio e vídeo para eles se sentirem mais próximos de mim. Além de tudo isso, para mim é uma grande diversão, um lazer, um passatempo, uma forma de entretenimento bastante interessante", finaliza Fernando.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

NEM CARTA, NEM E-MAIL, CHEGOU A VEZ DO MSN!

Embora na vida de muita gente as cartas enviadas e recebidas pelos Correios ainda sejam um importante meio de comunicação com amigos e parentes, para aqueles que possuem telefone ou computador com acesso à internet, depender dos carteiros já era. Nada como enviar um e-mail e dentro de poucos minutos receber a resposta. Melhor que isso é poder ouvir, no momento em que se fala, a voz da outra pessoa, do outro da linha, através do telefone. E que tal poder conjugar escrita e fala instantaneamente, por meio do computador?

(imagem presente no blog Simple Like That)
A chamada "comunicação instantânea" teve início com o ICQ, inventado no final de 1996 por quatro jovens israelenses. O nome vem da frase "I seek you", que em português significa "Eu procuro você". Quem já utilizou o programa sabe que, diferentemente de outros mensageiros instantâneos, no ICQ não é digitando um "nome" de usuário que se tem acesso aos seus contatos, mas sim um "número". Para encontrar os amigos e colocar o papo em dia, ele trouxe consigo um sistema de busca para realizar essa função.

Com o ICQ é possível também utilizar microfone e webcam numa conversa com áudio e vídeo. Outra funcionalidade bastante interessante diz respeito ao status do usuário: é possível mostrar aos outros que você está online, ocupado, ausente ou invisível (nesse último caso, é como se você estivesse offline para sua lista de contatos, algo bastante útil para quando não queremos ser importunados por outros quando estamos conversando com alguém especial).

(imagem presente no Blog da Adri)
Em julho de 1999, nasceria o MSN Messenger, que rapidamente faria sucesso por estar integrado ao serviço de e-mail Hotmail e por já vir junto do Windows em computadores com esse sistema operacional, atualmente o mais popular programa de mensagens instantâneas no Brasil e no mundo. Desde 2006, o MSN Messenger passou a ser chamado de Windows Live Messenger, devido à união, pela Microsoft, dos seus serviços e softwares com o Windows.

Ao longo desses 10 anos de existência, o Messenger foi incorporando várias formas interessantes de interação entre seus usuários, em praticamente uma nova versão a cada ano. Hoje é possível, por exemplo, enviar e receber emoticons e winks aos contatos (aquelas populares "carinhas" estáticas e em movimento, respectivamente), compartilhar com os outros as músicas que eu estou ouvindo pelo Windows Media Player e, também como no ICQ, manter conversas com áudio e/ou vídeo.

Com o tempo, outros comunicadores instantâneos foram surgindo. Além do ICQ e do até hoje chamado MSN, temos também o GTalk (Google Talk, de 2005), o Skype (criado em 2003), do qual falamos na postagem sobre o telefone, o Yahoo! Messenger (de 1998), o AIM (AOL Instant Messenger, de 1997, pertencente à América Online) e outros menos conhecidos. Não importa qual (ou quais) deles você mais utiliza, o importante mesmo é que esses programas permitam que você se comunique mais facilmente com quem não está, de fato, do seu lado. Alguém se imagina vivendo sem essas maravilhas da internet hoje em dia?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

ADEUS AO DISQUETE! BOAS VINDAS AO PEN DRIVE!

Alguma vez você já deixou de gravar um arquivo porque seu disquete não tinha mais capacidade de armazenamento? Ou então não pegou aquelas músicas com o seu colega porque o único CD que você tinha em mãos já estava cheio e não era regravável? Pior ainda, você já perdeu algum trabalho por ter salvo tudo no e-mail e, na hora de imprimir, a internet caiu? Se você já passou por alguma dessas situações, certamente é porque não tinha um pen drive. Esse dispositivo tão usado hoje em dia substitui o disquete, o CD e o uso de e-mail para armazenar informações, tudo em um aparelhinho minúsculo, que cabe no estojo e até no bolso! O modelo ao lado, por exemplo, é minúsculo, mas pode armazenar até 8GB. (Imagem presente no site http://www.rumo.com.br/)


Essa tecnologia portátil, também chamada de Memória USB Flash Drive, surgiu nos anos 2000, tendo como criadoras as empresas Trek Technology e IBM. Na época de seu surgimento, o pen drive tinha uma capacidade de armazenamento que girava em torno de 32MB, o que já era um grande avanço diante da capacidade dos disquetes: 1,44 MB de memória. Um pen drive poderia substituir 22 disquetes, nessa época. Hoje em dia, já é possível encontrar pen drives com 32 GB de memória. Essa elevada capacidade pode ser um auxílio para não sobrecarregar a memória do computador.


Modelo de pen drive biométrico
Imagem presente em tecnologia.ig.com.br



Muito utilizado para guardar documentos, fotos, vídeos, filmes, músicas, enfim, qualquer arquivo, e com a vantagem de poder transferi-los para qualquer computador, os pen drives conquistam cada vez mais espaço no mercado. E as empresas produtoras não param de trazer novidades. Já existe até pen drive com leitor biométrico, que só copia e armazena dados a partir da leitura de uma parte do corpo de seu proprietário. Quanto aos modelos, então, nem se fala. Hoje os pen drives podem ser personalizados, em forma de rabo de gato e de comida (por incrível que pareça) e até mesmo ter uma forma especial para presentear a namorada, como este pen drive em forma de coração. Confira mais modelos interessantes no Blog Tecnosfera, do jornal O Povo Online.


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A TECNOLOGIA DO FUTURO

Até agora, o Imagine Viver Sem vem apresentando alguns inventos considerados essenciais ao cotidiano das pessoas. Só que tais invenções não foram tão essenciais assim para aqueles que viveram em épocas muito anteriores à sua época de criação, quando o difícil era se imaginar vivendo com certa invenção, como a internet. Para explicar melhor, vamos pegar como exemplo a atualidade: você se imagina vivendo sem o GPS? Provavelmente a resposta será sim. Eu, pelo menos, vivo muito bem sem o GPS, e posso dizer que ele não é parte integrante da minha vida, ainda. Pode ser que essa resposta mude daqui a alguns anos (e ela provavelmente mudará). Essa nova tecnologia que é o GPS ainda não tem grande popularidade nos dias atuais, mas futuramente será quase impossível se imaginar vivendo sem ela.


Imagem retirada do site do UOL


O Sistema de Posicionamento Global (em inglês, Global Positioning System) – GPS – é um instrumento de navegação criado pelo Departamento de Defesa dos EUA no início da década de 1960, sob o nome de "projeto NAVSTAR". De início, teve fins militares. Sua primeira utilização foi durante a Guerra do Golfo (1990-1991) e alguns anos depois foi liberado seu uso comercial. Com o GPS é possível localizar um ponto qualquer da seguinte maneira: o GPS mede o tempo levado pelos sinais enviados por satélites a 20.000km de altura, com altíssima precisão. Com esse tempo, determina a distância (informação presente em http://www.popa.com.br/_2008/cronicas/gps/funcionamento_do_gps.htm).

Hoje, algumas de suas aplicações são: determinar certa localização, navegar de um lugar para o outro, rastrear uma pessoa/objeto, criar mapas e determinar um horário preciso em todo o mundo. Alguns modelos de celular já possuem GPS, bem como automóveis bastante modernos. Só que isso pode custar um pouco caro ao consumidor. Alguns modelos de GPS custam em torno de R$270, mas existe GPS até de R$ 2.340,00 (GPS à prova d'água para motos). Abaixo, dois exemplos de GPS: um em celular (imagem presente em http://www.malima.com.br/satelite/blog_commento.asp?blog_id=61) e outro em um automóvel (imagem presente em http://www.blogautoestrada.com.br/blog/?cat=4).



Mesmo com toda essa facilidade para encontrar um determinado local, o uso de mapas ainda não é totalmente dispensável. O GPS só é capaz de identificar um lugar por onde já tenha passado, caso contrário indicará uma localização próxima da real. Além disso, ele pode ser perigoso se a pessoa não souber como usá-lo. Apertar um simples botão pode fazer a trajetória de volta e, pensando que seguiu em frente, a pessoa pode parar em um lugar completamente desconhecido. No mar, por exemplo, isso representa um grande perigo.

Se ainda não nos imaginamos vivendo sem o GPS, podemos imaginar como será viver com ele. A vida pode se tornar muito mais fácil. Que bom será entrar no carro e apenas dar as coordenadas, sem precisar se preocupar em ficar parando as pessoas na rua para perguntar onde fica a rua tal. Encontrar alguém, então, nem se fale. Coisas que o GPS faz e que hoje são fantásticas para nós serão simplesmente parte integrante do cotidiano das pessoas no futuro, serão uma realidade fora da qual elas não se imaginarão viver.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O TELEFONE E ALGUNS CASOS DE FAMÍLIA

Quando compramos um novo produto, o recomendável é que o manual de instruções dele seja lido antes de começarmos a usá-lo. Porém, na ânsia de conhecer o mais rápido possível as funções desse produto, como um celular, por exemplo, acabamos deixando o manual de lado e buscamos aprender "na raça" a mexer com o aparelho. Agora, e no caso de um primeiro contato com um equipamento nunca antes visto? Provavelmente, mesmo guiado por um manual seria difícil para o usuário se dar bem com tal invenção logo na primeira utilização dela. Acompanhe abaixo histórias vividas por membros da minha família envolvendo o telefone, invento sobre o qual falamos na última postagem.

Meu pai (Antônio dos Santos) sempre conta que, certa vez, depois de ter começado a trabalhar numa fazenda de plantio e colheita de laranjas, que eram destinadas à exportação, o telefone da seção em que ele se encontrava tocou. Na falta de alguém para atender, um funcionário pediu que meu pai o fizesse. O problema foi que ele nunca havia tido nenhum contato anterior com um telefone! Qual foi o erro dele, então? Pegar o telefone com as partes de ouvir e de falar ao contrário: ele ficou tentando ouvir o outro lado da linha na parte que deveria estar próxima da boca e, é claro, tentou falar na parte que era para ser levada ao ouvido. Bastaram alguns segundos de total silêncio no lado que estava perto da orelha para que ele compreendesse que era preciso inverter as partes. Por sorte, meu pai diz que ninguém percebeu a situação, o que levaria todos a rirem do ocorrido.

Outro fato que ele sempre recorda diz respeito às telefonistas, as mulheres que no passado eram responsáveis por fazer o intermédio entre quem estava ligando e quem receberia a chamada em outra localidade – cidade ou estado diferente. Meu pai não se esquece do tempo que perdia até chegar sua vez de ser atendido pela telefonista e, a partir daí, aguardar ainda mais (esperando às vezes por várias horas para que a ligação fosse completada).

Para finalizar, relato apenas mais um fato, dessa vez envolvendo meu avô materno (Antônio Custódio). Ele, não acostumado a ter telefone em casa, quando passou a ter vivenciou uma situação bastante engraçada – para nós, não para ele. Um dia, meu avô foi ligar para a secretária de um médico para agendar uma consulta e, de repente, o ouvimos dizendo assim para quem estava do outro lado da linha: "Não, mas eu quero falar com ela, com a secretária do médico... Tem que ser com ela, mesmo!" Diante disso, minha mãe se aproximou e pegou o telefone para verificar o que estava acontecendo. E o que era? O pai dela estava discutindo com a secretária eletrônica do consultório, ou seja, não havia ninguém real, em carne e osso, falando com meu avô, mas ele pensou que fosse e ignorou os comandos dados pela voz que ouvia no telefone: queria mesmo era falar com a secretária!

Histórias como essas a gente nunca esquece, principalmente quando o humor toma conta da situação e, é claro, não é a gente mesmo que se vê envolvido no vexame.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

DESCULPA, FOI ENGANO!

(imagem presente no site DreamsTime)
- Alô, quem fala?
- É o Mateus.
- Não é da casa da Emília?
- Não tem ninguém com esse nome aqui, não!
- Ah, desculpa, foi engano!

Isso não é fictício, já aconteceu várias vezes comigo e com meus pais, lá na minha casa em Araras (São Paulo). No caso dessa tal Emília, geralmente quem a procura acaba trocando os dois últimos números do telefone e a chamada cai na casa da gente. Pior que isso foi ter adquirido uma linha telefônica quem antigamente tinha outro dono. Demorou vários meses para que os contatos do dono anterior, cujo nome eu já nem lembro mais, parassem de ligar lá para casa por ainda não terem o outro número do cara. Essas e outras situações, como os trotes bem no meio da madrugada, são bastante frequentes, porém é melhor suportá-las do que, nos dias de hoje, viver sem telefone. Você consegue imaginar sua vida sem ele?

Há cerca de apenas 150 anos, um século e meio atrás, surgia o aparelho que revolucionaria enormemente as comunicações à distância. Por volta de 1860, o italiano Antonio Meucci construiu um telefone eletromagnético ao qual deu o nome de teletroffono. Ele e a esposa, Ester Mochi, moravam nos Estados Unidos. Ela sofria de reumatismo e não tinha condições de ficar descendo as escadas do sobrado onde moravam para falar com o marido no escritório dele. Meucci, então, utilizava o aparelho por ele criado para se comunicar com a esposa, que ficava no quarto, no andar superior da casa.

(imagem presente no site Overmundo)
Mas onde fica o famoso escocês Alexander Graham Bell nessa história? Não aprendemos sempre que foi ele quem inventou o telefone? Como Antonio Meucci não tinha dinheiro suficiente para patentear seu invento de modo permanente, pagou apenas pela patente provisória dele. Na década seguinte à invenção do teletroffono, o italiano vendeu seu protótipo a Graham Bell, que em 1876 patenteou definitivamente o invento como se fosse seu. Meucci chegou a processar o escocês, mas morreu antes de o julgamento ocorrer. Com isso, Graham Bell acabou levando a fama pela criação de outra pessoa. Somente em 2002 o Congresso dos Estados Unidos reconheceu Antonio Meucci como o verdadeiro inventor do telefone.

Apesar de Alexander Graham Bell ter registrado o telefone como sua invenção, ele contribuiu para melhorar a qualidade das chamadas e ampliar cada vez mais a distância alcançada pelas ligações. Graham Bell comprou, do inventor da lâmpada elétrica incandescente, o estadunidense Thomas Alva Edison, o microfone de carbono, que foi incorporado ao telefone.

No Brasil, a primeira cidade a contar com linhas telefônicas foi o Rio de Janeiro, capital do Império, já em 1877, apenas um ano depois que Graham Bell patenteou indevidamente o invento de Meucci. As melhorias que aos poucos foram sendo feitas na qualidade das ligações se refletem na evolução dos aparelhos: de duas partes separadas (a de ouvir e a de falar) para uma peça única; da lenta discagem, girando uma pequena roda a cada número escolhido, para o simples e rápido aperto do botão de cada número; do telefone fixo em um canto da sala para os aparelhos sem fio, os celulares e os telefones públicos ("orelhões"), permitindo muito mais mobilidade aos usuários. É bastante interessante observar uma invenção tão indispensável a nós vai se modificando para nos proporcionar maior conforto e maior facilidade em nossas vidas.

(imagem presente no blog BaltTech)
Atualmente, um grande facilitador de chamadas telefônicas contribui para a vida de muita gente, especialmente entre pessoas que têm parentes morando em cidades bem distantes: o Skype permite realizar ligações de um computador para um telefone (fixo ou celular) a preços baixíssimos, realmente muito mais inferiores do que entre dois aparelhos de telefone. Além disso, se os dois usuários tiverem computador conectado à internet e com câmera, não é preciso pagar nada para falar e até ver quem está do outro lado do monitor.

Confira aqui um vídeo muito legal sobre a evolução dos aparelhos celulares, desde 1985 até os dias de hoje, já incluindo os modelos futuristas que têm sido projetados e lançados. Na quinta-feira, confira o depoimento de alguém que, assim como muitos de nós, não se imagina vivendo sem telefone. Até lá!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

UM MUNDO DE POSSIBILIDADES. ESSE É O YOUTUBE!

Na terça-feira, nós começamos a falar do YouTube. Contamos a sua história e explicamos um pouco como essa invenção funciona. No post desta quinta, o blog traz uma conversa que Fernanda Reis teve com as estudantes Mariana Azevedo e Mônica Bento sobre esse curioso e (muitas vezes) divertido invento do século 21.

As primeiras impressões, as histórias e os conteúdos preferidos para assistir. É o que você vai ouvir no podcast de hoje do Imagine Viver Sem. Confira no áudio abaixo:



Você também pode ouvir esse podcast e baixá-lo quando quiser aqui.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

YOUTUBE: TRANSMITA VOCÊ MESMO!


Pedro, Stefhany, Jeremias... Quem são essas pessoas? Até outro dia mesmo, eram simples desconhecidos no meio da multidão. Continuariam anônimos se, por uma razão do destino (e da tecnologia), alguém não estivesse com uma câmera na mão e um acesso à internet na hora certa e no lugar certo. Por esse motivo, Pedro virou “Pedro do chip”, Stefhany virou a “linda e absoluta do CrossFox” e Jeremias se transformou em “Jeremias muito louco”. Esses três ex-anônimos tiveram suas vidas mudadas do dia para a noite. Por quê? Porque apareceram no YouTube.

Lançado em dezembro de 2005, o YouTube (que em uma tradução livre significa Você TV, já que tube é gíria para televisão), é um site que funciona como uma comunidade onde seus usuários podem disponibilizar vídeos em formato digital. Seus criadores tinham como objetivo criar um espaço em que as pessoas pudessem compartilhar seus vídeos com o mundo.

No início, as produções geralmente envolviam coisas bizarras e/ou engraçadas feitas de maneira bastante amadora (normalmente de celulares ou câmeras compactas digitais). Era gente gravando os primeiros passos do filho, o aniversário de 90 anos da bisavó, o tombo de bicicleta do amigo, gente fazendo paródia de grandes clássicos do cinema, gente criando histórias sem pé nem cabeça e gente fazendo vídeo de si mesmo para alcançar os “15 minutos de fama”. Ou melhor, os “2GB de fama”, já que esse é o tamanho de vídeo que o YouTube suporta!

Hoje, ainda se encontra (e muito!) esse tipo de conteúdo, mas, com as parcerias firmadas com grandes grupos de comunicação, como CBS, NBC, BBC, Warner Music e Sony Music, o YouTube se tornou um espaço em que se pode encontrar, também, desde vídeos de instrução até debates políticos. Em 2007, usuários do site gravaram perguntas em vídeo e o canal de televisão CNN mostrou algumas delas durante o debate entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos.

Seja para auxiliar ações de grandes empresas de comunicação, seja para apenas divertir as pessoas, a questão é que o YouTube já faz parte de nosso cotidiano. Se você não viu aquele lance do jogo de futebol de quarta-feira, é só “jogar” as palavras-chave em “pesquisar” que você acha o vídeo em poucos segundos. Não deu para assistir ao eletrizante último capítulo da novela das oito? Relaxa! É só ir em “vídeos em destaque” que você com certeza vai achar. O fato é que o YouTube parece oferecer espaço para todos e para tudo, da superprodução hollywoodiana à gravação mais caseira e amadora do mundo. Dona Sônia que o diga!