Na postagem anterior, você conheceu um pouco da história da câmera fotográfica digital. As maravilhas proporcionadas por este equipamento são muitas, principalmente devido à grande quantidade de fotos e até de vídeos que podem ser nele armazenados durante um evento qualquer e, depois, transferidos para o computador. Mas além desse universo de facilidades trazidas pelas câmeras digitais, existem também alguns pontos críticos em relação a elas.
“Hoje, prioriza-se a quantidade para deixar a qualidade para depois. Antigamente, pensava-se primeiro na qualidade e, só então, na quantidade. É triste ver que as pessoas pararam de pensar antes de clicar, e saem fotografando sem antes analisar qual o momento exato para clicar. Não adianta um repórter fotográfico tirar 200 fotos de um jogo de futebol se o jornal vai publicar no máximo três fotos da partida”, analisa o professor Erivam Morais de Oliveira, da área de Fotojornalismo e Fotografia do Curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Erivam lembra que a Copa do Mundo de 1998, realizada na França, ficou conhecida como a “primeira copa digital”, pois foi a primeira em que se utilizaram equipamentos digitais para captação e transmissão de imagens ao resto do mundo: “A France Presse [AFP, agência de notícias francesa] disponibilizava imagens dos jogos vinte minutos depois de seu início. Isso levou a FIFA [Federação Internacional de Futebol] a proibir a divulgação imediata das imagens para os sites, já que a prática levava a uma concorrência direta com a transmissão feita pela televisão”.
A situação dos repórteres fotográficos no mercado de trabalho atual, considerando a crescente participação de amadores que fotografam, filmam e têm essas produções divulgadas pela grande mídia, também foi abordada pelo professor: “Nada vai substituir o olhar daquele que trabalha para informar. Muitas imagens amadoras são de boa qualidade, mas se formos considerar o enquadramento, a informação passada pela foto, aí o cenário muda”.
O professor Erivam finaliza falando sobre sua relação com a câmera fotográfica quando não está trabalhando: “Mesmo viajando, eu procuro sempre trazer informação nas fotos que tiro. Sendo alguém que trabalha com imagem, eu dificilmente gosto de aparecer. Prefiro ficar nos bastidores”. Como é possível perceber pela entrevista do professor, de nada adianta ter uma câmera digital nas mãos e cenários deslumbrantes à nossa volta. É preciso refletir sobre o que estamos fazendo. Dessa forma ganhamos tempo e aproveitamos mais as paisagens que ficarão registradas pelas lentes de nossas câmeras.
“Hoje, prioriza-se a quantidade para deixar a qualidade para depois. Antigamente, pensava-se primeiro na qualidade e, só então, na quantidade. É triste ver que as pessoas pararam de pensar antes de clicar, e saem fotografando sem antes analisar qual o momento exato para clicar. Não adianta um repórter fotográfico tirar 200 fotos de um jogo de futebol se o jornal vai publicar no máximo três fotos da partida”, analisa o professor Erivam Morais de Oliveira, da área de Fotojornalismo e Fotografia do Curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Erivam lembra que a Copa do Mundo de 1998, realizada na França, ficou conhecida como a “primeira copa digital”, pois foi a primeira em que se utilizaram equipamentos digitais para captação e transmissão de imagens ao resto do mundo: “A France Presse [AFP, agência de notícias francesa] disponibilizava imagens dos jogos vinte minutos depois de seu início. Isso levou a FIFA [Federação Internacional de Futebol] a proibir a divulgação imediata das imagens para os sites, já que a prática levava a uma concorrência direta com a transmissão feita pela televisão”.
A situação dos repórteres fotográficos no mercado de trabalho atual, considerando a crescente participação de amadores que fotografam, filmam e têm essas produções divulgadas pela grande mídia, também foi abordada pelo professor: “Nada vai substituir o olhar daquele que trabalha para informar. Muitas imagens amadoras são de boa qualidade, mas se formos considerar o enquadramento, a informação passada pela foto, aí o cenário muda”.
O professor Erivam finaliza falando sobre sua relação com a câmera fotográfica quando não está trabalhando: “Mesmo viajando, eu procuro sempre trazer informação nas fotos que tiro. Sendo alguém que trabalha com imagem, eu dificilmente gosto de aparecer. Prefiro ficar nos bastidores”. Como é possível perceber pela entrevista do professor, de nada adianta ter uma câmera digital nas mãos e cenários deslumbrantes à nossa volta. É preciso refletir sobre o que estamos fazendo. Dessa forma ganhamos tempo e aproveitamos mais as paisagens que ficarão registradas pelas lentes de nossas câmeras.
Um comentário:
Concordo com o Erivam na crítica aos excessos que a digitalização alavanca. Ao mesmo tempo, acho uma bobagem esta tentativa da Fifa (e outros orgãos) de impedir a chegada dos novos meios.
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